O fim dos cookies de terceiros e a nova era da privacidade digital
A internet está mudando e o marketing também. Com o fim dos cookies de terceiros, previsto para acontecer de forma mais efetiva nos próximos meses, marcas e agências precisam repensar como coletam e utilizam dados dos seus consumidores.
Nesse cenário, o Zero Party Data surge como uma das estratégias mais promissoras para quem deseja criar experiências personalizadas, mas com base em dados fornecidos diretamente pelo consumidor, com total transparência e consentimento.
O que é Zero Party Data?
Diferente do First Party Data, que é coletado de forma indireta por meio de interações com o site, o Zero Party Data é a informação que o usuário escolhe entregar voluntariamente. Isso pode acontecer em formulários, quizzes, enquetes ou em interações diretas com a marca.
Esses dados geralmente envolvem:
- Preferências pessoais
- Intenções de compra
- Informações comportamentais
- Expectativas em relação à marca
Esse tipo de abordagem inaugura uma nova fase no relacionamento entre marcas e consumidores, onde a transparência gera confiança e, por consequência, mais conversões.
Por que o Zero Party Data é valioso?
Marketing baseado em consentimento
Em tempos de LGPD e preocupações com privacidade digital, utilizar dados éticos no marketing é mais do que uma tendência e uma necessidade. O Zero Party Data fortalece o marketing baseado em consentimento, onde a marca respeita os limites e desejos do usuário desde o início da jornada.
Personalização com relevância
Ao trabalhar com dados fornecidos pelo próprio consumidor, as empresas conseguem entregar conteúdos, ofertas e experiências muito mais alinhadas com o que cada pessoa realmente busca. Isso evita abordagens genéricas e fortalece o vínculo com o público.
Redução de riscos e aumento de performance
Com uma base sólida de informações autodeclaradas, as marcas reduzem o risco de imprecisão nas campanhas e otimizam a performance com estratégias de coleta de dados mais confiáveis e seguras.
Como as marcas estão usando o Zero Party Data na prática?
1. E-commerces com quizzes de recomendação
Varejistas estão utilizando quizzes personalizados para entender as preferências de seus consumidores. A partir dessas respostas, criam experiências de navegação mais relevantes, melhorando a conversão.
2. Programas de fidelidade com segmentação inteligente
Ao oferecer benefícios personalizados, as marcas criam programas de relacionamento mais eficazes, baseados em informações autodeclaradas dos clientes.
3. Landing pages com escolhas guiadas
Formulários mais inteligentes e progressivos permitem entender não só o perfil do consumidor, mas também seu momento na jornada de compra, tudo com transparência e consentimento.
O futuro do marketing é ético, personalizado e com base em dados de confiança
Com o fim dos cookies de terceiros, as empresas que se anteciparem com estratégias como o Zero Party Data sairão na frente. Essa abordagem não só melhora a eficiência das campanhas, como reforça o posicionamento da marca como confiável, transparente e conectado às novas exigências de privacidade.
Fonte: EY